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Thursday, 24 February 2011

Human Trafficking - The Movie / Tráfico Humano - O Filme

Human Trafficking - The Movie

After watching this movie, I hope you will change your opinion about prostitution and pornography. If there is this kind of human terror, it is because there is a demand.

http://www.youtube.com/watch?v=A4bLeY2xwtg&feature=related

Tráfico Humano - O Filme

Depois de assistir a este filme, espero que sua opinião sobre prostituição e pornografia mude. Se existe este tipo de terror humano é porque existe demanda.

http://www.youtube.com/watch?v=A4bLeY2xwtg&feature=related

(O filme está disponível em português para download http://www.baixarfilmeseseries.com/2009/07/baixar-filme-trafico-humano-dublado/

Sunday, 20 February 2011

The Female Body as Weapon of War /O Corpo Feminino como Arma de Guerra

Rape in some parts of the world is an acceptable practice. It is used as a powerful weapon in some countries in Africa. Militias discovered that rape is the most effective way to terrorize civilian population. The United Nations declared that rape is a “weapon of war”, especially in Congo.  The U.N. estimates that ¾ of women in some areas in Congo had been raped.

Victims as young as 3-years old are raped with sticks or knives. Soldiers, who sometimes are children themselves, declare that it is their right to rape women. In raping their victims, these men tear the women inside causing a fistula. A fistula is a hole in the tissues, and the injure results in urine and feces trickle through their vagina. A fistula is also caused by early childbearing and lack of pre-natal care.
 

 
Em algumas partes do mundo, o estupro é uma prática aceitável. Ele é usado como uma poderosa arma em alguns países da África. As milícias descobriram que o estupro é a forma mais eficaz de aterrorizar os civis. As Nações Unidas declararam o estupro como “arma de guerra”, principalmente no Congo. A ONU estima que ¾ das mulheres em algumas áreas do Congo já foram estupradas.

Vítimas de até três anos de idade são estupradas com pedaços de pau ou facas. Os soldados, que em alguns casos não passam de crianças, declaram que é seu direito estuprar mulheres. Durante o ato, esses homens rasgam a parte interna das mulheres causando uma fístula. Fístula é o rompimento de tecidos e faz com que a urina e as fezes vazem pela vagina. A fístula também acontece quando a mulhere tem filho muito nova ou não tem cuidado pré-natal adequado.

 
 

Saturday, 19 February 2011

Honour Killing / Assassinato em Nome da Honra


Honour Killing
Honour killing is another major issue which affects women, mostly in Western Asia, North Africa and parts of South Asia. This kind of crime is committed when a family, clan or community believes one of their members did something that brought shame to them. Women are particularly affected as their sexual purity is more valuable than their own lives.
 According to the United Nations Population Fund, there are about 5,000 honour killings a year, almost all in Muslim countries. Many honour killings are disguised as suicide or accident, so the estimate seems low.

Watch the video below and see for yourself what honour killing looks like. It shows the stoning of Du’a Aswad, a 17-year old Kurdish girl who lived in Iraq.


Assassinato em Nome da Honra
O assassinato em nome da honra é uma outra questão que afeta as mulheres, principalmente na Ásia Ocidental, norte da África e partes do sul da Ásia. Esse tipo de crime é cometido quando a família, o clâ ou a comunidade acredita que um de seus membros fez algo que lhes envergonhou. As mulheres são particularmente afetadas uma vez que sua pureza sexual é mais valiosa do que sua própria vida.
Segundo o Fundo de População das Nações Unidas, há em torno de 5 mil assassinatos em nome da honra por ano, quase todos em países muçulmanos. Muitos assassinatos por honra são disfarçados de suicídio ou acidente, por isso a estimativa parece baixa.

Assista ao vídeo e veja com seus próprios olhos como é um assassinato em nome da honra. O vídeo mostra o apedrejamento de uma menina curda de 17 que morava no Iraque.

Friday, 18 February 2011

Sexual Exploitation of Children in Brazil / Exploração Sexual Infantil no Brasil

Sexual Expoitation of Children in Brazil
Brazil isn’t a safe place for children. In addition to all sorts of social problems such as lack of education, health care and adequate food and water, millions of children in Brazil are easy prey for sexual exploitation. The Federal Police Department in charge of the road system in Brazil identified 1,820 points of sexual exploitation of children on major roads and highways. The Northeast region of Brazil is the shameful leader of sexual exploitation of children in the country.
However, the predators of children aren’t local men only. They come from everywhere, especially European countries. Some travel agencies in these countries offer this “service”. Brazil and Thailand are the favourite spots for sexual tourists; they pay as little as US$ 7 for sex with a children. The girls have about 10 clients a night. Law enforcement officials raid brothels and arrest the owners, but it is more difficult to control this activity in the streets of big cities.
Exploração Sexual de Menores no Brasil
O Brasil não é um lugar seguro para crianças. Além de todos os tipos de problems sociais como falta acesso à instrução formal, cuidado de saúde e alimentação e água adequados, milhões de crianças no Brasil são presas fáceis para a exploração sexual. A Polícia Rodoviária Federal identificou 1.820 pontos de exploração sexual infantil nas estradas brasileiras. O Nordeste é o campeão vergonhoso da exploração sexual infantil no país.
No entanto, os predadores infantis não são apenas homens brasileiros. Eles vem de várias lugares, principalmente de paises europeus. Algumas agências de viagem oferecem esse tipo de “serviço”. O Brasil e a Tailândia são os lugares preferidos dos turistas sexuais; eles pagam em torno de R$ 10 por sexo com crianças. As meninas tem em média 10 clientes por noite. As autoridades dão batidas em bordéis e prendem os donos, mas é bem mais difícil controlar as ruas das grandes cidades.

Sex Trafficking / Tráfico de Sexo

Sex Trafficking
The market of rape for profit is the second largest illegal enterprise in the world - it ties with the illegal arms industry, after drug dealing. According to the United Nations, the total market value of this illicit trade is $32 billion dollars. Annually, about 800,000 human beings are trafficked across international borders, and thousands of others are abused within their own countries. 80% of the human trafficking victims are women, and 50% of them are minors. As long as it remains profitable, human traffic will not end. And it will remain profitable as long as there is demand for it. The customer can be anyone, even you as you access pornography in the safety and comfort of your home from your lap top.


Webiste for reference: International Justice Mission http://www.ijm.org/index.php?option=com_docman&Itemid=332&lang=en click on Statistics & Factsheet

Tráfico de Sexo
O mercado de estupro para obtenção de lucro é o segundo maior empreendimento ilegal do nosso planeta – empata com a indústria ilegal de armas, perdendo apenas para o tráfico de drogas. Segundo as Nações Unidas, o valor desse mercado ilícito é de 32 bilhões de dólares.  Em torno de 800.000 seres humanos são traficados através de fronteiras internacionais a cada ano, e milhares de outros são abusados em seus próprios países. 80% das vítimas de tráfico humano são mulheres, e dessas, 50% são menores de idade. Enquanto esse mercado continuar rentável, nunca acabará. E essa indústria continuará rentável enquanto houver demanda. O cliente pode ser qualquer um, até você quando acessa pornografia na segurança e no conformto da sua casa, do seu lap top.

Website para referência: International Justice Mission http://www.ijm.org/index.php?option=com_docman&Itemid=332&lang=en click on Statistics & Factsheet

Where it all began / Onde tudo começou

Where it all began – why I am passionate about this cause
I live in Canada, a country of abundance and social freedom, but I was born in Brazil and spent most of my life there. I can consider myself a privileged person because I never knew what poverty was. I mean, I’ve also had food, water, clothing and shelter. However, in Brazil it is not unusual for middle class people to rub shoulder with those who have nothing on a daily basis.
I grew up in the 70’s, the age of the Brazilian Miracle, when the economy was booming and the middle class lived a wealthy life. At home, we had three hired hand: two ladies, one to cook and the other to do the cleaning, and a young boy, Sebastião, who took care of the garden, ran errands and walked the dog.  You have to understand that, in developing countries, when there is an economic boom, the rich become richer and the poor, poorer. That was the situation at home.
When I was in grade 5, I realized that I could read and write, but other people like our hired hands couldn’t. The ladies who worked for us had never been to school. So, I made a decision – I was going to use the books I had from grade 1 and teach our maids to read and write. After all, I’ve always wanted to be a teacher. I started helping them write and read their first letters using the garage of my house as a classroom. From that point on, I’ve always  had the desire to teach others, especially the ones with no privileges in life.
I went to university and graduated with a degree in Linguistics/Education. After that, I started teaching English as a Foreign Language. I liked what I did, but I wasn’t feeling fulfilled and accomplished. A few years later, with the help of a couple of friends, we started a literacy program in a church in São Paulo. That was what I call bliss. We helped dozens of men and women to read and write, and we also educated the women on women’s health issues. What an amazing experience.
A few years later, I moved to another city, and started the same program in another church, where I also had the privilege to see tears in my students’ eyes when they were able to read and understand a simple paragraph. That’s how powerful education is.
My life had a few turns, and my family and I moved to Canada. As soon as I arrived, I got a job in a major college in the city of Calgary where I’ve been teaching immigrants and refugees English as a second language. Most immigrants who come to Canada are people who were privileged enough in their countries to be able to apply for permanent resident status here. They need education and work experience. Most refugees, however, had little or no schooling in their countries of origin. Some of them lived all their lives in refugee camps in Africa, for example. At any rate, the best thing about this job is to be able to listen to people’s stories. I dare say I learn more from my students than my students learn from me. This experience has widened my view of the world, and made me realize how small I am and how unfair life can be. There is a great danger in taking for granted what we have – we tend to forget that a big portion of the world live in sub-human condition. Chimamanda Adichie, a Nigerian writer, warns us of the danger of a single story. She says that we sometimes create stereotypes of people just because we start “reading” people’s stories from the middle and not from the real beginning. There is a danger in thinking that because some many women live in oppression, they are not able to make huge changes in our society.  I would like to share some stories of survivors, and hope you feel the urge to support them however you can.

Onde tudo começou – por que tenho paixão por esta causa
Moro no Canadá, um país de abundância e liberdade social, mas nasci no Brazil e passei a maior parte da minha vida ali. Posso me considerar uma pessoa privilegiada porque nunca conheci a pobreza. Quero dizer, sempre tive comida, água, roupa e moradia. No entanto, no Brasil é comum as pessoas da classe média se esbarrarem com aqueles que não tem nada.
Cresci nos anos 70, a época do Milagre Brasileiro, quando a economia prosperava e a classe média vivia em riqueza. Na nossa casa, tínhamos três empregados: duas mulheres, uma para cozinhar e outra para limpar, e um rapazinho, Sebastião, que cuidava do jardim, fazia pequenos serviços gerais e andava com o cachorro. Em países em desenvolvimento, quando a economia cresce, os ricos ficam mais ricos, e os pobres, mais pobres. Essa era a situação em casa.
Quando eu estava na 5ª. série, percebi que eu sabia ler e escrever, mas as pessoas como nossos empregados, não. As duas mulheres que trabalhavam para nós nunca tinham ido à escola. Então tomei uma decisão – iria usar meus livros de 1ª. série para ensiná-las a ler e escrever. Afinal, sempre quis ser professora. Comecei a ajudá-las a ler e escrever suas primeiras letras na garagem de casa. Dali em diante, sempre tive o desejo de ensinar, principalmente os que não tinham boa condição de vida.
Fui para a universidade e me formei em Linguística e Educação. Depois comecei a ensinar inglês. Gostava do que fazia, mas não me sentia realizada. Alguns anos mais tarde, com a ajuda de algumas amigas, iniciamos um curso de alfabetização numa ingreja em São Paulo. Isso era o que eu chamava de paraíso. Ajudamos dezenas de homens e mulheres a ler e escrever, e também instruimos as mulheres a respeito de saúde feminina. Que experiência fantástica.
Depois de alguns anos, fui para outra cidade e comecei o mesmo programa em outra igreja, onde tive o privilégio de ver lágrimas nos olhos dos alunos quando conseguiam ler um parágrafo simples. Esse é o poder da educação.
Minha vida deu suas voltas, e eu e minha família mudamos para o Canadá. Assim que cheguei, comecei a trabalhar num estabelecimento de ensino superior na cidade de Calgary on de, hoje ainda, ensino inglês a imigrantes e refugiados. A maioria dos imigrantes no Canadá são pessoas privilegiadas em seu país de origiem e isso lhes garantiu a residência permanente aqui. A maioria dos refugiados, no entanto, tiveram pouca ou quase nenhuma instrução formal no país de origem. Alguns deles viveram toda sua vida em campos de refugiados na África, por exemplo. De qualquer forma, a melhor coisa do meu trabalho é poder ouvir a história das pessoas. Ouso dizer que aprendo mais com meus alunos do que eles comigo. Essa experiência ampliou minha visão domundo, e me fez perceber como sou pequena e como a vida pode ser injusta. Há um grande perigo em não dar o devido valor ao que temos – nossa tendência é esquecer que uma grande parcela das pessoas vive em condição sub-humana. Chimamanda Adichie, uma escritora nigeriana, nos alerta sobre o perigo da história única. Ela diz que algumas vezes criamos estereotipos das pessoas porque começamos a “ler” suas histórias do meio e não do início. Corremos o risco de achar que só porque muitas mulheres vivem em opressão, elas não são capazes de gerar grande mudanças na sociedade. Quero compartilhar algumas histórias de sobreviventes e espero que você sinta a necessidade urgente de apoiá-las da forma que puder.
Nota: legenda em português disponível para o primeiro site

The Current Situation / A Situação Atual

(Versão em Português no fim do texto)

The current situation - missing women
Amartya Sen, Nobel-Prize winning economist and professor of Economics at Harvard University, says that about 107 million females are missing from our planet. These missing women were killed because of discrimination. Many were killed even before being born. Those who did survive suffer all kinds of violence: gang rape, genital mutilation, slavery, domestic violence, imposed prostitution, starvation. They have no voice, not because they are unable to express themselves, but because their voices have been muffled by men, their own culture or our own “enlightened” culture that can hear the voices of other women who influence our lives and can be found on the cover of magazines, but have, in many cases, nothing to contribute to society. Even if these suffering women’s voices were not muffled, even if their screams were loud and clear, not many people would be willing to pay attention to them.
In starting this blog, my desire is that I can amplify their voices a bit. As Sheryl WuDunn would say: “In the game of life, we won the lottery.” My readers, as well as myself, would probably live an abundant life – we have access to potable water, three meals a day, what to wear and where to live. Therefore, we have social  responsibility to denounce that millions of women are being wiped out of the planet simple because they are women. Help me spread the word and let’s share ideas about what we, as global citizens, can do to join the efforts to save the women.

A situação atual – mulheres desaparecidas
O ganhador do Prêmio Nobel e professor de Economia da Universidade de Harvard, Amartya Sen, diz que em torno de 107 milhões de mulheres estão desaparecidas do nosso planeta. Essas mulheres desaparecidas foram mortas por causa de discriminação. Muitas foram mortas antes mesmo de nascerem. As que sobreviveram sofrem todo tipo de violência: estupro em grupo, mutilação genital, escravidão, violência doméstica, prostituição imposta, fome. Elas não tem voz, não porque não consigam se expressar, mas porque suas vozes são abafadas por homens, suas próprias culturas ou a nossa cultura “esclarecida” que ouve as vozes de outras mulheres que influenciam nossa vida e que aparecem em capa de revista, mas que, muitas vezes, não tem o contribuir com a sociedade. Mesmo que a voz das mulheres que sofrem não fosse abafada, mesmo que seus gritos fossem altos e claros, não muita gente estaria disposta a prestar atenção nelas.
Com este blog, meu desejo é o de amplificar as vozes dessas mulheres, pelo menos um pouquinho. Como diria Shery WuDunn: “No jogo da vida, ganhamos na loteria.” Meus leitores, assim como eu mesma, provavelmente vive uma vida de abundância – temos acesso à água potável, três refeições diárias, roupas e moradia. Assim, temos a responsabilidade social de denunciar que mihões de mulheres estão sendo aniquiladas do planet simplesmente porque são mulheres. Ajude-me espalhar a notícia e vamos compartilhar ideias de como nós, cidadãos globais, podemos juntar as forças para salvar as mulheres.
(Nota: Legenda em português disponível no segundo site)